terça-feira, 26 de outubro de 2010

Estratégia Social XXVII

Conhecer os afortunados a fim de escolhê-los e os desafortunados, a fim de evitá-los

Baltasar Grácian: A infelicidade costuma ser apanágio da estupidez, e entre os párias nada é tão contagioso. Nunca abra a porta para o menor dos males, pois muitos outros, maiores, espreitam lá fora. O segredo do jogo é saber descartar. A pior carta do trunfo da mão é mais importante do que a melhor carta da mão perdedora que você acabou de apostar. Na dúvida, é bom se acercar do sábios e dos prudentes. Mais cedo ou mais tarde eles encontrarão a ventura.

ATENA: Aproximar-se dos sábios nos leva, direta ou indiretamente, a nos assemelharmos a eles. O mesmo ocorre quando nos aproximamos de qualquer outro grupo social. Os "líderes" (seja como for que se meça esse tipo de denominação tão comum hoje em dia) aprendem uns com os outros, direta ou indiretamente, da mesma forma os pró-ativos tendem a trabalhar e a se sentir melhores entre os seus pares. A convivência gera uma atmosfera, facilita a troca de conhecimentos, informações, experiências. Isso é uma experiência válida de "networking". Em termos econômicos podemos estar pensando em acumular "capital social" (Bourdieu), com a diferença que a "valia" desse capital depende diretamente da nossa habilidade em observar o senso de oportunidade, ou seja, o onde, como e quando esse "capital" deve ser operacionalizado. A experiência de vida nos dá isso, mas se pudermos observar cautelosamente quem já bem o faz, podemos chegar aos mesmos resultados e até ir além deles mais cedo e melhor que nossos "modelos".

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