quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Estratégia Social XXI

O bom entendedor

Baltasar Grácian: Saber argumentar foi outrora tido como a suprema arte. Hoje não basta. Temos de adivinhar sobretudo nas questões que podem nos enganar. Não pode ser entendido aquele que não é bom entendedor. Há videntes do coração e linces das intenções. As verdades mais importantes se exprimem sempre por meias palavras; só os atentos as compreendem totalmente. Nos assuntos que parecerem favoráveis, puxe as rédeas de credulidade. Nos odiosos, use as esporas.

ATENA: Dentre os pressupostos da programação neurolingüística o mais sábio é o que nos remete à compreensão e à tolerância do outro: "O Mapa não é o território". Nossa compreensão do mundo é um "mapa" da realidade, moldada por nossas percepções, nossas vivências. O mundo, a realidade em si, só pode ser captada por nossos sentidos, por nossa visão, audição, tato, paladar e olfato. Damos ênfases diferentes a essas "vias de acesso" da realidade à nossa mente e essa ênfase é o que determina nossa representação da realidade. Não agimos sobre a realidade em si, agimos em relação à nossas representações da realidade e o erro que nos remete à incompreensão do outro, em geral, é considerar que o nosso "mapa" da realidade é o "território", a realidade em si. Compreender que nossa visão de mundo não é a única viável, nem "a" verdade absoluta é o que nos possibilita crescer na compreensão do outro e incentivar que esse outro tenha interesse em nos compreender.

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